(Imagem da Internet)
Já que os Homens competentes e honestos deste país estão desaparecidos
em combate e o bom senso foi de férias, ao menos tenhamos fé, para que Deus nos livre de todo o mal que a elite
instalada nos mais diversos Órgãos de Poder e do Estado nos continua a infligir
no propagandeado paradisíaco Portugal do pós Troika.
Os Órgãos do Poder, com o Governo à cabeça, estão a falir Portugal
aos poucos e poucos e a conduzir o país para um buraco negro do qual não
sairemos nas próximas décadas.
- Nas Universidades, já não há alunos nem dinheiro e sobram
professores para atirar para o desemprego. Soubemos hoje que estão em falência acelerada;
- Nas Prisões, sobram reclusos, que cada vez são mais (porque será?) e faltam guardas, meios e dinheiro. Soubemos hoje que a solução é fechar. Estão em falência;
- Nos Tribunais, sobram processos e falta pessoal e dinheiro
para administrar a justiça. A solução foi fechar tribunais, deslocar e despedir pessoal. Estão em falência;
- Nas Escolas faltam alunos, faltam professores para os
alunos que ainda por cá restam, e falta dinheiro para assegurar o dia a dia. Estão em
falência;
- Nos Hospitais faltam meios, pessoal e dinheiro para pagar
aos fornecedores. Fecharam-se alguns, despediu-se pessoal e presta-se um mau serviço, mas tudo piorou. Estão em falência;
- Na Banca, salvo algumas (poucas) honrosas exceções todos
os Bancos já faliram e acabaram por ter que ser resgatados pelo Estado com o dinheiro dos nossos impostos. O caso
recente do BES é o mais paradigmático porque teve uma preciosa ajuda dos “nossos
amigos” Europeus do BCE para o atirar
para a falência (coisa que na Alemanha não se atreveram nem atrevem a fazer aos bancos que estão técnicamente falidos).
- As empresas privadas fecham às centenas a cada mês que
passa. As que restam estão em falência por efeito de contágio;
- As empresas públicas, estão atoladas em dívidas e geridas por
aprendizes. Estão falidas;
- As Autarquias, no seu conjunto, representam um buraco de milhares
de milhões. Estão falidas;
- As Famílias, salvo as poucas que cada vez estão mais ricas, ou já faliram ou estamos a caminho de falir.
Tudo mingua e tudo falha, só os nossos impostos continuam a aumentar
sem que alguém nos explique o porquê e o para quê deste esbulho contínuo. E a
imprensa, tão lesta em tempos a denunciar Governos e governantes, assiste serena
à passagem deste cortejo fúnebre.
O Sócrates não fez ao País e ao Povo um décimo das
malfeitorias que o presente Governo de Passos/Portas nos tem feito, e foi
crucificado na praça pública, pela Imprensa e pelos Sindicatos, sem direito a
defesa.
Outros tempos, mas os mesmos jornalistas e os mesmos sindicalistas, também eles moralmente falidos.
Perfeitamente de acordo, com um reparo; no meu ponto de vista e, após estes três anos de afastamento brechiano, acho que Sócrates não fez nenhuma malfeitoria, quanto muito alguns erros políticos como a nacionalização do BPN(já naquela altura devia ter deixado falir os psd oportunistas corruptos reunidos nesse banco de padrinhos, mesmo perante as inevitáveis grandes pressões que existiram; todos votaram no parlamento a nacionalização) e não ter pegado na chave do governo e entrega-la ao cavaco na hora do seu discurso de tomada de posse.
ResponderEliminarSócrates lutou contra a crise e contra o resgate como verdadeiro e grande patriota e, hoje é visível, era o melhor e mais capaz político para gerir a crise porque também foi o primeiro a perceber a sua origem, causas e consequência para o país.