(Imagem da Internet)
O Aeroporto de Lisboa, agora justamente rebatizado para
Aeroporto Humberto Delgado, está esgotado. Não há espaço aéreo suficiente (teto
para voar como se diz na gíria) para as necessidades, e os atrasos nas chegadas e nas partidas são o pão
nosso de cada dia e cada dia piora.
Quem o afirma é a NAV Portugal, a empresa que assegura o controlo de todo o tráfego aéreo em cerca de 6 milhões de Km2 de espaço aéreo, e zela pela
segurança das aeronaves através das RIV (*) Lisboa e RIV Santa Maria.
Acontece que José Sócrates quase foi crucificado por ter
lançado um projeto para um novo aeroporto que servisse Lisboa e desdobrasse o
da Portela. Todos nos recordamos o que lhe chamaram e o que lhe fizeram por causa
dessa iniciativa, iniciativa que o Governo que lhe seguiu suspendeu, ato que
custou uns largos milhões aos contribuintes (mas disso não se fala, fala-se só
do “despesismo socrático”).
Agora aí está o resultado das vistas curtas. Lisboa (e
Portugal) estão num “boom” de turismo e as infraestruturas aeroportuárias a
rebentar pelas costuras e sem alternativa, devido a uns quantos atrasados mentais que se
alcandoraram a governantes e deu no que deu. Vamos pagar a sua
irresponsabilidade durante décadas.
Como sempre a História a fazer-se por si mesma. José Sócrates além de
visão tinha razão.
(*) RIV – Região de Informação de Voo.
Só os cegos,de espírito,não vêem a evidência...E oxalá não aconteça nenhum incidente sério no espaço aéreo de Lisboa!!!
ResponderEliminarCaro Pralixados,
ResponderEliminarCada vez mais é visível a olho nú o desespero do cavaquistão quer na política quer na magistratura quer no empresariado ou outros grupos imobilistas sociais, acerca de Sócrates.
É que a História está contra eles e do lado de Sócrates como é hoje cada vez mais evidente. E não têm qualquer hipótese de virem a ter um dia razão no que quer que seja que Sócrates, com inteligente instinto político visionário, empreendeu e tentou empreender.
Podem ter conseguido destruir o homem político, e ainda não é liquido que o consigam, mas o Sócrates homem histórico vai afirmar-se e entranhar-se compreensivelmente no seio do povo e então já nada o impedirá de ocupar o seu lugar na História enquanto os seus detratores nem a uma nota de roda-pé terão direito.
Como mabecos raivosos atiraram-se a Sócrates até o derrotarem ("...eles comem-me vivo...", bem disse ele uma vez em Moçambique).
ResponderEliminarAgora tentam derrotar este governo, e sentindo que já perderam a batalha do OE2017, o chefe de fila Coelho boquinhas orelhudo deu o toque de guerra para início da operação que maior prazer lhes daria - o fracasso da operação de regeneração da CGD. Pois que através da polémica com o presidente da Caixa espera que este se "chateie" e bata com a porta. Espero é que o senhor tenha a calma e a resistência suficiente para não lhe(s) fazer a vontade e os desespere perante mais um fracasso das suas idiotas iniciativas.
Estupidez Coletiva
ResponderEliminar"Duas decisões estratégicas fundamentais teriam sido a construção do aeroporto fora da cidade de Lisboa, um hub à altura do tráfego futuro com a Europa, África, Ásia e América do Sul, e a construção de uma rede de alta velocidade ligada à Europa. Estas decisões deveriam ter sido tomadas e executadas antes de Sócrates, mas os interesses em disputa e a ganância dos operadores, respaldados nos habituais escritórios de grandes advogados e numa banca ávida de lucro fácil fez com que nunca os agentes políticos conseguissem chegar a uma decisão. Os agentes políticos são o que são. Privilegiaram o transporte individual e a construção de autoestradas (hoje vazias) e deixaram que os transportes ferroviários e os transportes urbanos se degradassem ou perdessem dinheiro até se tornarem insustentáveis". (Clara Ferreira Alves/Maio 2015).
TGV Teria dado certo.
ResponderEliminarMas o que se disse relativamente às iniciativas que tomou, não é exacto. O TGV, por exemplo, foi uma iniciativa arrojada e arriscada. Curiosamente, teria dado certo. A UE suportava parte importante dos custos e o Euro caiu entretanto 30% significando isto que a obra se teria concretizado por uma parcela quase desprezível do seu valor. Dificilmente teria sido concebível melhor negócio. Em alternativa, perderam-se os financiamentos, perderam-se os investimentos iniciais (se bem percebi) e pagaram-se indemnizações vultuosíssimas. Por: Joseph Praetorius.