(Imagem da Internet)
Tivemos ontem a notícia (ler neste link) de que vários Quadros Superiores reformados do Banco de Portugal (BP), entres os quais se inclui Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite e Octávio Teixeira, ganharam em Tribunal a reposição do 13º mês e do Subsídio de Férias de 2012 acrescidos de Juros de mora à taxa de 4%.
Esta sentença fundamenta-se no facto de o Banco de Portugal, apesar de ser “de Portugal” se reger pelas regras do Banco Central Europeu (BCE), no qual não houve “cortes” de subsídios.
Apesar de esta sentença ser tomada ao abrigo da Lei, e por esse facto nos devermos congratular, não deixa, por esse facto, de ser uma aberração, uma ironia e uma injustiça. Aberração, porque o BP ainda é um Banco de direito Português - transforme-se então o BP numa Filial do BCE e depois estas legislações poderão fazer sentido -. Uma Ironia porque um dos beneficiados com a sentença é exatamente aquele que é um dos maiores responsáveis pelo estado de penúria de Portugal e do seu Povo. Injustiça porque todos os restantes milhares de reformados, exatamente aqueles que menos podem e que têm reformas de miséria, não viram, nem verão, os seus subsídios de volta.
Chama-se a isto Justiça em que a balança só tem um prato.
Chama-se a isto Justiça em que a balança só tem um prato.
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