(Imagem do Blogue Direitoaresistir)
Acabei de ouvir há pouco no Sexta às 9, às 21h12m, na RTP1, que o Governo ainda em funções fez centenas
de nomeações de “amigos”, sem concurso publico, para altos cargos de chefia em Organismos do Estado, imediatamente antes
das eleições e algumas já com a campanha eleitoral em curso, para lugares
criados em plena pré-campanha e campanha eleitoral, e alguns até já depois das eleições.
Os cargos vão desde Diretor Geral a Chefe de serviço
passando por Diretores e Chefes de Divisão. Os campeões deste assalto à estrutura de Chefia
do Estado (não confundir Estado com Governo) são os ministros Lambretas, a Cristas e o Tripeiro.
São elementos do “staff” do Governo (Chefes de Gabinete e Assessores)
nomeados para estas funções - e estas sim nomeações legais porque são lugares de confiança politica - que na dúvida houve que
perpetuar a mamar na teta do Estado, não vá dar-se o caso de o PSD e CDS não
virem a formar Governo e então estes “boys” teriam que voltar aos seus lugares
e empregos de origem. Assim, não voltarão. Com esta dança de cadeiras, de
acordo com a Lei, estes “boys” não podem ser demitidos pelo prazo de 3 e alguns
4 anos e depois terão uma reforma garantida à custa dos lorpas cá do burgo, para os quais “a
Segurança Social é insustentável”, dizem.
Interrogo-me, mas que raio de oposição é que este país tem? Então
em três partidos organizados (PS, BE e PCP) não existe uma porra de um Gabinete
de Estudos que, pelo menos dê uma olhada aos Diários da República onde estas
nomeações são obrigatoriamente publicadas e depois ponha a boca no trombone?
E passaram toda a campanha eleitoral a acusarem-se de banalidades.... quando tinham aqui um manancial para ir cozendo os PàFs em lume brando.
Com oposições destas não precisamos de oposição. Artolas é o que são.
São todos conteúdo do mesmo tacho liberal/socialista e assim podemos perceber porque "lutam" entre eles,não para o interesse geral do Estado mas para eles mesmos e seus associados e clientelas.
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