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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O Tempo da Justiça! O que é isso?


(Imagem da Internet)

Ouvi nestes últimos três dias muitos políticos, aprumadinhos e com ar grave, a afirmarem repetidamente, preferencialmente perante as camaras de TV “à politica o que é da politica e à justiça o que é da justiça”. Desiludiram-me, pois por alguns até nutria alguma admiração e respeito.
 
Não, meus senhores, não há "o tempo da justiça".
Não, meus senhores, não há "o tempo da politica".
Não caros camaradas, companheiros ou simplesmente políticos (o que mais preferirem). Para nós, simples e mortais cidadãos, há apenas a coordenada tempo, que aliada à latitude e altitude define o tempo atual, aquele que vivemos aqui e agora. Os outros dois, o da politica e o da justiça, ou se harmonizam e adaptam ao tempo atual ou tudo o que o Homem consegui evoluir desde o Paleolítico, não teria servido absolutamente para nada. Seriamos “Homo Sapiens” no aspeto, mas continuaríamos “Australopithecus” na mente e nos procedimentos.
 
Por isso caros políticos, com especiais responsabilidades para os Socialistas, deixem-se de arengas e conversas moles e, na qualidade da digna militância de políticos que assumiram, exijam à justiça que deixe de se esconder atrás do formalismo da sua interpretação das Leis e esclareça porque é que em pleno Século XXI decreta prisão preventiva para um cidadão sem que consiga apresentar uma única prova de crime ou sequer de culpa. E nem precisava de ser escrita, bastaria uma simples comunicação verbal porque eu ainda sou daqueles velhos que acreditam na palavra dos Homens.
 
Estou, é óbvio, a referir-me ao rocambolesco file de gangsters em que se consubstanciou  a prisão e condenação (sim condenação porque já está condenado, não pelo formalismo dos tribunais, mas pelo processo de julgamento na praça publica) do cidadão José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
 
 

1 comentário:

  1. Alto! Condenado para quem? Não para mim ,mesmo sabendo que humanos sem defeitos já não são humanos,não acredito nas saloiíces dos jornais.

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