(Imagem da Internet)
É confrangedor ver alguns políticos (e não só) que verbalizam
democracia a plenos pulmões, completamente perturbados, e até mesmo transtornados,
sempre que algum ato prático de democracia ocorre - ou se
configura no horizonte como ocorrência eminente - sobretudo quando não o podem
controlar.
Vejamos dois exemplos que esses “senhores democratas” - que
através da janela da TV nos entram todos os dias pela casa dentro - nos
apregoam e em segundos negam o seu pregão:
Pregão: - Sou absolutamente a favor das greves, porque as
greves são um direito inalienável dos trabalhadores.
Negação: - Mas…. esta greve não faz sentido. É até
criminosa. Prejudica a Economia, prejudica A, B e C e bloqueia o país…. etc.,
etc.
Realidade: - De facto são CONTRA as greves, porque as greves
só se realizam para causarem impacto em alguém ou em alguma coisa. É esse
o objetivo de qualquer greve. Caso contrário seriam absolutamente inúteis.
Pregão: - Sou inequivocamente a favor das eleições. As
eleições são a palavra do Povo.
Negação: - Mas… agora o país o que menos precisa é de
eleições. As eleições vão paralisar o país. Vão ser um desperdício de dinheiro. Os "mercados" (???) não vão gostar.
Vão ser absolutamente inúteis porque tudo vai ficar na mesma... etc. etc.
Realidade: - De facto são CONTRA as eleições, sobretudo
quando o poder lhes está na mão e correm o sério risco de as eleições lho
retirar. Por isso as diabolizam do alto da sua cátedra de democratas fingidos.
Se costumam estar atentos à comunicação social identificam
rapidamente estes “democratas de meia tigela” que mais não são que potenciais
ditadores, assim as condições politicas, sociais e económicas lho propiciem. Vendem a alma ao Diabo
se disso retirarem alguma vantagem pessoal.
Cuidado com eles, porque a democracia incomoda-os.
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