(Imagem retirada da Internet)
Neste país de poetas, conhecido por "um jardim à beira mar plantado", estávamos todos (quase todos) convencidos que éramos um país a sério. Com um Presidente a sério, com um Governo
a sério, com uma Justiça a sério, com uma Organização Politica e Administrativa
a sério, com cidadãos… a sério e com políticos sérios.
Pois… estávamos, mas estávamos mal, porque não somos. Em vez de um país, de poetas no jardim, a sério, somos
é um país-assador e pouco sério, porque somos um país que só tem buracos e dos grandes. Buracos pelos quais se
escoam os milhares de milhões dos nossos Impostos, e os milhares de milhões que pedimos emprestado aos "mercados" (alguém sabe o que são os mercados?) e os milhares de milhões que
a “Troika” já cá meteu.
Todos estes milhares de milhões são reais, entraram no circuito financeiro, mas que ninguém sabe onde foram parar porque este assador gigante encarrega-se de fazer desaparecer pelos seus buracos todo o dinheiro que, azar dos azares, vai parar às mãos do Estado, Estado que tem por (mau) gestor o Governo do próprio Estado. Será que são buracos negros? Dizem os astrónomos que tudo o que, nos confins do Universo, cai num buraco negro desaparece. É que cá neste ancestral pedaço de Universo, sem idade mensurável para a minha modesta compreensão, acontece o mesmo, também há buracos e a avaliar pelas amostras são bem negros.
Todos estes milhares de milhões são reais, entraram no circuito financeiro, mas que ninguém sabe onde foram parar porque este assador gigante encarrega-se de fazer desaparecer pelos seus buracos todo o dinheiro que, azar dos azares, vai parar às mãos do Estado, Estado que tem por (mau) gestor o Governo do próprio Estado. Será que são buracos negros? Dizem os astrónomos que tudo o que, nos confins do Universo, cai num buraco negro desaparece. É que cá neste ancestral pedaço de Universo, sem idade mensurável para a minha modesta compreensão, acontece o mesmo, também há buracos e a avaliar pelas amostras são bem negros.
São buracos que tudo envolvem e nada devolvem, tudo sugam e nada vomitam. Vejamos
alguns daqueles que não foi possível esconderem-nos e não pudémos deixar de conhecer (porque outros estarão, por enquanto,
bem camuflados):
- Ele é o “buraco do BPN”; 6 mil milhões de Euros (até
agora).
- É o “buraco da Madeira”; mais 5 mil milhões.
- Mais o “buraco das dividas das EP´s”; Fala-se (ninguém
sabe ao certo) em 5,8 mil milhões;
- Soma-se o “buraco das dívidas das Autarquias” (são dívidas
caucionadas pelo Estado Português), das quais se fala, mas também ninguém sabe ao certo,
em quase 10 mil milhões. Só depois das eleições autárquicas, em Setembro, é que os
novos autarcas começarão a descartar-se dos buracos dizendo “este buraco não é
meu”, e até vem a calhar porque em Outubro é tempo de castanhas em assador de
buracos;
- Acrescente-se o "buraco das Parcerias Publico Privadas) com mais uns milhares de milhões, alguns já pagos e outros que pagaremos, com lingua de palmo, durante muitos anos;
- Acrescente-se o "buraco das Parcerias Publico Privadas) com mais uns milhares de milhões, alguns já pagos e outros que pagaremos, com lingua de palmo, durante muitos anos;
- Recentemente mais um buraco, o “buraco dos “Swaps”” nas
EP´s dos Transportes, parece que mais 3 mil milhões.
Para onde foi tanto dinheiro? Alguém sabe, ou alguém se
acusa? É imperativo que se saiba o destino, porque, não sendo o dinheiro dado a passes de mágica, se ele não está no circuito económico, então alguém se
“abotoou” com ele.
E já alguém foi chamado à barra da Justiça? Também não há
notícia dessa ocorrência.
E condenado, alguém foi? Nem arguidos, quanto mais
condenados.
Estes e outros “buracos” levaram o país a ter que ser
resgatado (pedir dinheiro emprestado, para não falir, hipotecando a sua soberania aos credores),
resgate através do qual se gerou outro gigantesco “buraco” que nos suga mais 8
mil milhões por ano, só em juros.
Afinal parece que nem com um assador nos podemos comparar,
porque as castanhas não passam pelos seus buracos, como passou, e continua a passar, o dinheiro pelas crateras que se cavaram no nosso país.
Alguém com poder de fazer e administrar a Justiça que acorde da letargia em que se encontra, ou isto vai acabar mal, ai vai, vai, mesmo muito mal.
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