(A impressão digital de um governo de carrascos)
Definições de terrorismo, segundo o Dicionário Michaelis:
1 Sistema
governamental que impõe, por meio de terror, os processos administrativos sem
respeito aos direitos e às regalias dos cidadãos.
2 Ato de violência
contra um indivíduo ou uma comunidade.
Qualquer destas duas definições se pode aplicar ao
conteúdo, mas sobretudo à forma como o atual Governo do PSD/CDS tem anunciado e aplicado aos cidadãos as medidas de
austeridade associadas às suas politicas de empobrecimento de Portugal. São vários
os exemplos de governar aterrorizando os cidadãos em geral. Começa normalmente por criar mediaticamente uma necessidade de “ajustar”, “calibrar”, recalibrar” "desenhar” uma medida, anunciando-a difusamente com contornos dúbios e indefinidos, sem a explicar.
Com isto, e num ato de má fé, com total desprezo pelas pessoas, lança a confusão, o anseio, a apreensão, a perplexidade, o alarme e o medo na população e desta forma cria as (suas) condições propícias à divulgação concreta da medida, que
normalmente acaba por ficar um pouco aquém da versão anunciada. Estão assim criadas as condições para "vender" a
benignidade da medida, fazendo constar através dos seus “papagaios de serviço”
que a medida até é uma "grande conquista do Governo", um grande favor aos cidadãos, uma maravilha, pois fica muito aquém daquilo que os
malandros da oposição e essa gentalha "socratina" esses radicais de "esquerda", andavam a divulgar.
Tem sido assim desde o início do mandato em 2011 e teve ontem o epílogo com aquele patético comunicado (mal) lido pelo Ministro Marques Guedes, que apenas serviu para preparar os reformados e os pensionistas para mais uma machadada nas suas reformas e pensões, já por duas vezes cortadas no mandato deste Governo. Esquece-se o Governo que o Estado apenas está a devolver aos seus legítimos proprietários uma propriedade, expressa pecuniariamente, da qual foi fiel depositário e gestor, durante a vida ativa dos cidadãos.
Esta gente, que assim age, não tem sentimentos, não tem compaixão, não tem coração. Não tem nada do que um ser humano digno tem. Esta gente não presta e está apostada em nos levar a todos à loucura. Sim, à loucura, porque definitivamente vivemos tempos de loucura. Não apenas de loucura mental, mas loucura politica, social, económica e de valores. Somos massacrados diariamente por um discurso demolidor, bem urdido nos gabinetes governamentais e logo apadrinhado em Belém, nas sedes dos partidos políticos e nos media, discurso que deixa qualquer ser humano, com um mínimo de bom senso, atordoado, confuso, aparvalhado até. Esse discurso aboliu por completo as pessoas do seu conteúdo (um recente exemplo foi a mensagem de Ano Novo do PR). Esse discurso apenas fala de taxas, de rácios, de montantes, de verbas, de estatísticas, de troika, de mercados, de resgate, de programa cautelar, etc., fala, em suma, de números, só de números e apenas de números, com um total desprezo pelas pessoas. Estas práticas são um brutal atentado contra os Direitos Humanos, como é denunciado num relatório do Conselho Europeu, transcrito no Jornal I de 30 de Dezembro passado (ler aqui).
Tomamos diariamente conhecimento de factos, eventos e situações, no seio do Governo, que relegam as pessoas para números descartáveis, transformando-as em lixo, quiçá reciclável, quando o que verdadeiramente conta - nos atos de todos nós, mas em especial nos atos dos que possuem responsabilidades de governar os povos – são as pessoas, porque foram as pessoas que os elegeram, são pessoas quem eles governam e não robôs que, esses sim, apenas obedecem a números.
Tem sido assim desde o início do mandato em 2011 e teve ontem o epílogo com aquele patético comunicado (mal) lido pelo Ministro Marques Guedes, que apenas serviu para preparar os reformados e os pensionistas para mais uma machadada nas suas reformas e pensões, já por duas vezes cortadas no mandato deste Governo. Esquece-se o Governo que o Estado apenas está a devolver aos seus legítimos proprietários uma propriedade, expressa pecuniariamente, da qual foi fiel depositário e gestor, durante a vida ativa dos cidadãos.
Esta gente, que assim age, não tem sentimentos, não tem compaixão, não tem coração. Não tem nada do que um ser humano digno tem. Esta gente não presta e está apostada em nos levar a todos à loucura. Sim, à loucura, porque definitivamente vivemos tempos de loucura. Não apenas de loucura mental, mas loucura politica, social, económica e de valores. Somos massacrados diariamente por um discurso demolidor, bem urdido nos gabinetes governamentais e logo apadrinhado em Belém, nas sedes dos partidos políticos e nos media, discurso que deixa qualquer ser humano, com um mínimo de bom senso, atordoado, confuso, aparvalhado até. Esse discurso aboliu por completo as pessoas do seu conteúdo (um recente exemplo foi a mensagem de Ano Novo do PR). Esse discurso apenas fala de taxas, de rácios, de montantes, de verbas, de estatísticas, de troika, de mercados, de resgate, de programa cautelar, etc., fala, em suma, de números, só de números e apenas de números, com um total desprezo pelas pessoas. Estas práticas são um brutal atentado contra os Direitos Humanos, como é denunciado num relatório do Conselho Europeu, transcrito no Jornal I de 30 de Dezembro passado (ler aqui).
Tomamos diariamente conhecimento de factos, eventos e situações, no seio do Governo, que relegam as pessoas para números descartáveis, transformando-as em lixo, quiçá reciclável, quando o que verdadeiramente conta - nos atos de todos nós, mas em especial nos atos dos que possuem responsabilidades de governar os povos – são as pessoas, porque foram as pessoas que os elegeram, são pessoas quem eles governam e não robôs que, esses sim, apenas obedecem a números.
Quem conquistou o poder de governar e não percebe isto, como parece ser o caso dos cidadãos
que atualmente governam em Portugal e por essa Europa fora, não percebe nada da missão que as pessoas, que constituem os povos que governam, lhe confiaram e nada de positivo anda a fazer na
superfície da Terra. Estão antecipadamente condenados a ficar na História pelos
piores motivos - Governação pelo terror em atentando contra a Humanidade.
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