Os nossos digníssimos governantes, que foram eleitos para
zelar pelos interesses de Portugal e do seu povo, aos poucos e poucos vão
encerrando o país aos cidadãos, dificultando-lhe, e até mesmo vedando-lhe o acesso a Serviços
Públicos básicos que nós, comuns cidadãos pagantes, pagamos com os nossos impostos, que são, proporcionalmente ao
retorno que o Estado nos proporciona, os mais elevados impostos da Europa.
O Governo do PSD/CDS em funções, depois de fechar os Governos Civis, depois de fechar Juntas de Freguesia, depois de fechar Maternidades, Hospitais e Centros de Saúde, depois de fechar Tribunais e Direções e Secretarias Regionais de vários Ministérios, eis que nos brinda com a notícia de que vai encerrar metade das Repartições de Finanças, e não faz a coisa por menos de metade. É claro que a sua clientela politica das Câmaras Municipais (nas quais não tiveram tomates para tocar), vai fazer um grande chinfrim e depois só acabam por encerrar umas quantas, que não causem mossa nas suas hostes partidárias. Mas independentemente da quantidade que venha a fechar, o que conta é a intenção de fechar, a intenção de fechar tudo o que tenha alguma serventia e utilidade para o cidadão que não tem acesso fácil e muito menos grátis, a automóvel, nem a metro, nem a autocarro, nem comboio para se deslocar, é a intenção que demonstra bem a visão de país e de povo que este Governo tem.
Depois queixam-se os estafados governantes que o interior se está a desertificar, que os privados apenas se fixam no litoral e não investem no interior. Pudera, como é que querem que os privados invistam num interior totalmente desprovido de um tecido de suporte à economia local, quando o Estado está a fazer exatamente o contrário, a desinvestir em tudo o que demorou décadas a construir e a consolidar. Um investidor que esteja na disposição de investir num qualquer concelho do interior, logo desiste quando concluir que tem que percorrer 50 ou 100 km de cada vez que necessita de ir às Finanças - (a Internet além de aí trabalhar a pedais, não resolve todas as questões ao cidadão. Se assim fosse não havia todos os dias filas nas Repartições das grandes cidades) -, se o investidor precisa de recorrer ao Tribunal tem que fazer mais 100 km para a Comarca mais próxima, etc.
Está mais do que à vista de qualquer comum mortal que enquanto os Governos aplicarem estas politicas do "encerra que não dá lucro", não vai haver nunca uma vaga de investidores no interior, porque em redor de todos estes serviços que vão encerrando, gravitam uma miríade de profissionais e prestadores de serviços, desde advogados, solicitadores, médicos, enfermeiros, engenheiros, funcionários públicos, que também "encerram" ou se deslocalizam.
O Governo está a encerrar Portugal.
O Governo do PSD/CDS em funções, depois de fechar os Governos Civis, depois de fechar Juntas de Freguesia, depois de fechar Maternidades, Hospitais e Centros de Saúde, depois de fechar Tribunais e Direções e Secretarias Regionais de vários Ministérios, eis que nos brinda com a notícia de que vai encerrar metade das Repartições de Finanças, e não faz a coisa por menos de metade. É claro que a sua clientela politica das Câmaras Municipais (nas quais não tiveram tomates para tocar), vai fazer um grande chinfrim e depois só acabam por encerrar umas quantas, que não causem mossa nas suas hostes partidárias. Mas independentemente da quantidade que venha a fechar, o que conta é a intenção de fechar, a intenção de fechar tudo o que tenha alguma serventia e utilidade para o cidadão que não tem acesso fácil e muito menos grátis, a automóvel, nem a metro, nem a autocarro, nem comboio para se deslocar, é a intenção que demonstra bem a visão de país e de povo que este Governo tem.
Depois queixam-se os estafados governantes que o interior se está a desertificar, que os privados apenas se fixam no litoral e não investem no interior. Pudera, como é que querem que os privados invistam num interior totalmente desprovido de um tecido de suporte à economia local, quando o Estado está a fazer exatamente o contrário, a desinvestir em tudo o que demorou décadas a construir e a consolidar. Um investidor que esteja na disposição de investir num qualquer concelho do interior, logo desiste quando concluir que tem que percorrer 50 ou 100 km de cada vez que necessita de ir às Finanças - (a Internet além de aí trabalhar a pedais, não resolve todas as questões ao cidadão. Se assim fosse não havia todos os dias filas nas Repartições das grandes cidades) -, se o investidor precisa de recorrer ao Tribunal tem que fazer mais 100 km para a Comarca mais próxima, etc.
Está mais do que à vista de qualquer comum mortal que enquanto os Governos aplicarem estas politicas do "encerra que não dá lucro", não vai haver nunca uma vaga de investidores no interior, porque em redor de todos estes serviços que vão encerrando, gravitam uma miríade de profissionais e prestadores de serviços, desde advogados, solicitadores, médicos, enfermeiros, engenheiros, funcionários públicos, que também "encerram" ou se deslocalizam.
O Governo está a encerrar Portugal.
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