Boas Vindas

Se é, está, ou foi lixado, seja bem vindo a um blogue P´ralixados. Se não é, não está ou não foi lixado, seja bem vindo na mesma porque, pelo andar da carruagem, mais cedo do que tarde acabará também por se sentir lixado. Um abraço.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Reflexões (6)


(Nevão na Guarda)
 - by Corvo Negro (2010) -
- Cllique na Imagem para ampliar -

Esta semana ainda não me foi possível "postar" no Blogue.
Assim, para aqueles que o visitam com regularidade, deixo uma frase célebre para reflexão, e uma espetacular paisagem de inverno.
Um abraço.


"Quando algo falhar, não procure culpados ou desculpas. Procure soluções."

Gerald W Faust
Faust Management Corporation

 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Passará a Austeridade a ser um Modo de Vida?



(Imagem da Internet)
Quando tomou posse, em 2011, o actual Governo  fez questão e garbo em aplicar aos seus concidadãos que tinham acabado de o eleger, a austeridade como punição e impor-lhes a pobreza como redenção. Com essa estratégia, meteu-se num beco apertado, ao fim do qual  está com muitas dificuldades em chegar e, se chegar, chegará em muito mau estado. As comemorações da efeméride que hoje se celebra, são disso prenúncio: - A elite dominante, e os seus lacaios, na AR e o Povo nas ruas, com especial destaque para o Largo do Carmo em Lisboa. 

Face à situação deveras complicada, sob o ponto de vista financeiro, e à evidente fragilidade politica do partido que detinha o poder em 2011 (PS), o PSD e o CDS tiveram então todas as condições para, assim que foram Governo, terem optado por um caminho de rigor, de contenção, e até de alguma austeridade (Sócrates já a tinha utilizado com lucidez), mas sem arrogância, sem subserviência à Alemanha e à Troika, sem afronta ofensiva aos cidadãos, e sobretudo não usando o exercício do poder como um ato punitivo de todo um Povo. Logo que foram Governo, mandaram às urtigas tudo o que haviam prometido, e entenderam não percorrer o caminho mais justo (porventura o mais difícil para quem governa) e preferiram deliberadamente percorrer o caminho que todos hoje conhecemos. Agora, terminada a "sacrossanta" missão da Troika, chegaram a uma encruzilhada que qualquer que seja a direção que tomem só pode conduzir a um precipício, é só uma questão de esperarmos para ver.

A pior situação com que o Governo vai ter que lidar nos próximos tempos é a dos “mais cortes”. E mais cortes porque nunca ensaiou sequer um sinal de pretender bater o pé à Troika (representada pelos peões de brega que por cá apareceram a cada três meses), contrariando com números, e com a evidência da situação real do país, as descabidas e descontextualizadas medidas que nos iam impondo. Não só comia e calava como ainda aplaudia, e isto o Povo, não compreendeu, não vai esquecer nem irá perdoar.
Chegámos assim a uma situação em que se não houver alteração da estratégia de governação iremos irremediavelmente assistir à eternização da austeridade e à repetição de cortes sobre cortes até já nada mais haver para cortar.

Façamos uma analogia da situação a que chegámos com uma vulgar situação familiar:

- Elejamos para o exemplo uma família tradicional, da classe média, que vive exclusivamente da venda da sua força de trabalho, composta por 7 pessoas avô, avó, pai, mãe e 3 filhos menores. Esta família vive numa zona industrializada, outrora próspera, mas que acaba de ser atingida pelas crises que assolaram toda a Europa, primeiro a financeira e depois a das dívidas;
- O avô, o pai e a mãe trabalham (possuem uma profissão e um emprego remunerado) e produzem a riqueza (rendimentos) para sustentar toda a família;
- A avó também trabalha, mas não gera rendimentos diretos porque não tem um salário, mas evita custos porque assegura a gestão doméstica e dá suporte e apoio aos netos e aos 3 membros que trabalham;
- Os 3 netos estão a fazer a sua formação escolar.

Imaginemos que, no contexto descrito, um dos 3 que produzem riqueza (avô, pai ou mãe) fica sem emprego. O que acontece? Simplesmente a família tem que proceder a “cortes” nas despesas, ou endividar-se.

Imaginemos ainda que, dos 2 que ainda produziam riqueza um fica também sem emprego. O que acontece? Ou procuram novas fontes de rendimento (novos empregos, que não há), ou os “cortes” nas despesas passarão a ter que ser dramáticos e definitivos, e não lhes restará outra alternativa senão procurarem novas formas de sobreviver. 

Deste simples exemplo o que podemos concluir é também simples: - Os cortes são uma consequência da família não produzir riqueza, pois de contrário não seria preciso fazer cortes, bastaria gerir bem, quer os proveitos, quer as despesas.

O que se passa no país, e por essa europa austeritária fora, é exatamente o mesmo do exemplo; Deixou de se produzir riqueza suficiente para solver os compromissos e o Governo em vez de dinamizar a economia, o que teria por consequência não abrandar a produção de riqueza e manter os postos de trabalho e os níveis de consumo, pura e simplesmente endossou essa missão, em exclusivo, para a iniciativa privada (ideologia neoliberal no seu melhor). Os privados por sua vez entraram em colapso porque o acesso ao financiamento encareceu, a produção caiu e a que se manteve não tinha como escoar-se (o consumo privado foi restringido, não só por falta de poder de compra, mas também por medo – outra façanha deste Governo, amedrontou intencionalmente todo um Povo -). Com as vendas em queda, as empresas pararam a produção, despediram trabalhadores, deixaram de pagar impostos e os elos da cadeia foram-se quebrando um a um. (ver a 2ª imagem  deste post de há um ano).

Foi neste contexto político-económico que chegámos à situação atual de cortes sobre cortes com tendência para a austeridade eterna, até que alguém com dois palmos de testa acabe por concluir que ou o Estado toma as rédeas da dinamização da Economia para se começar a produzir riqueza no setor privado, ou então o ciclo de cortes sobre cortes será infernal e acabará por destruir a democracia e o país. E isto será tão certo como estarmos no ano de 2014 DC, a não ser que um dos grandes da Europa entre em colapso (já faltou mais) e aí a mudança de paradigma na Europa será rápida e brutal, acabam logo os limites dos deficits, os tratados orçamentais, e as restrições ao investimento, ao consumo e ao envolvimento do Estado na economia. Até lá o Governo não tem escolhas, vai ter que ir até ao fim do beco, para nosso mal, que continuaremos ter a austeridade como modo de vida.

E porque hoje é 25 de Abril, não posso deixar de recordar que há 40 anos - tinha eu então 24 - o Povo acreditou. Não pode ser agora, perante estes salteadores que nos desgovernam, que vai deixar de acreditar. Mas..... também tem que contribuir alguma coisa para a crença coletiva.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Governo está a Encerrar Portugal

Os nossos digníssimos governantes, que foram eleitos para zelar pelos interesses de Portugal e do seu povo, aos poucos e poucos vão encerrando o país aos cidadãos, dificultando-lhe, e até mesmo vedando-lhe o acesso a Serviços Públicos básicos que nós, comuns cidadãos pagantes, pagamos com os nossos impostos, que são, proporcionalmente ao retorno que o Estado nos proporciona, os mais elevados impostos da Europa.

O Governo do PSD/CDS em funções, depois de fechar os Governos Civis, depois de fechar Juntas de Freguesia, depois de fechar Maternidades, Hospitais e Centros de Saúde, depois de fechar Tribunais e Direções e Secretarias Regionais de vários Ministérios, eis que nos brinda com a notícia de que vai encerrar metade das Repartições de Finanças, e não faz a coisa por menos de metade. É claro que a sua clientela politica das Câmaras Municipais (nas quais não tiveram tomates para tocar), vai fazer um grande chinfrim e depois só acabam por encerrar umas quantas, que não causem mossa nas suas hostes partidárias. Mas independentemente da quantidade que venha a fechar, o que conta é a intenção de fechar, a intenção de fechar tudo o que tenha alguma serventia e utilidade para o cidadão que não tem acesso fácil e muito menos grátis, a automóvel, nem a metro, nem a autocarro, nem comboio para se deslocar, é a intenção que demonstra bem a visão de país e de povo que este Governo tem.

Depois queixam-se os estafados governantes que o interior se está a desertificar, que os privados apenas se fixam no litoral e não investem no interior. Pudera, como é que querem que os privados invistam num interior totalmente desprovido de um tecido de suporte à economia local, quando o Estado está a fazer exatamente o contrário, a desinvestir em tudo o que demorou décadas a construir e a consolidar. Um investidor que esteja na disposição de investir num qualquer concelho do interior, logo desiste quando concluir que tem que percorrer 50 ou 100 km de cada vez que necessita de ir às Finanças - (a Internet além de aí trabalhar a pedais, não resolve todas as questões ao cidadão. Se assim fosse não havia todos os dias filas nas Repartições das grandes cidades) -, se o investidor precisa de recorrer ao Tribunal tem que fazer mais 100 km para a Comarca mais próxima, etc.

Está mais do que à vista de qualquer comum mortal que enquanto os Governos aplicarem estas politicas do "encerra que não dá lucro", não vai haver nunca uma vaga de investidores no interior, porque  em redor de todos estes serviços que vão encerrando, gravitam uma miríade de profissionais e prestadores de serviços, desde advogados, solicitadores, médicos, enfermeiros, engenheiros, funcionários públicos, que também "encerram" ou se deslocalizam.

O Governo está a encerrar Portugal.

 

sábado, 19 de abril de 2014

Réquiem por uma Imprensa Livre


(Imagem da Internet)

O tema da liberdade (condicionada) da imprensa já não é novo, nem sequer é uma invenção do atual Governo. O que acontece é que na legislatura deste Governo, por razões que de todo não são facilmente decifráveis e ainda menos  explicáveis, o condicionalismo, imposto, nuns casos, auto adotado, noutros, na generalidade da imprensa portuguesa, nos recomenda alguma preocupação, até porque essa "condicionante de liberdade" começa a generalizar-se e a surgir ao consumidor de informação como "natural" e normal, quando, na verdade, o que tem é uma aura de inocência nada diáfana para nos enganar ou mesmo seduzir.

Em bom rigor ninguém pode afirmar perentoriamente que os jornalistas são  impedidos de escrever aquilo que entendem e que o seu Código Deontológico lhes permite. O que acontece é que, salvo algumas escassas e honrosas exceções, eles são condicionados de várias formas e com variados argumentos, mas sempre com o fim último de os conduzir a escreverem e dizerem aquilo que terceiros querem que seja escrito e dito. São condicionantes de vária ordem, desde as financeiras às sociais, politicas e não raramente ideológicas, com as quais se insinua e até ameaça colocar em causa a sobrevivência de órgãos de informação, de salários, de postos de trabalho e mesmo a liberdade.

Pode não parecer, mas o quinto poder, a continuar a percorrer este caminho de dependência, de sujeição e subserviência, que mandou às malvas a ética da profissão, acabará inevitavelmente por cair na rua, perder a sua inegável força e importância, sendo a sua recuperação quase impossível, porque, entretanto, a alteração do paradigma da produção, distribuição e consumo da informação, que já está em curso, alastrará como um polvo, abraçando com os seus tentáculos todo o "sistema", e nesse novo contexto informacional, não haverá mais lugar para paladinos da independência e da liberdade de imprensa como o foram Raul Rego, Artur Portela, Ferreira de Castro, Fernando Pessa e muitos mais, que farão apenas parte da memória e de uma História não repetível. Os paladinos da democracia serão substituídos pelas Manuelas, Judites  e Fátimas; pelos JR Santos, R Costas e A Costas que nos entram todos os dias pela casa dentro, na TV ou no Computador (já raramente no papel), para cientificamente nos manipularem, impingindo-nos informação trabalhada em laboratório, algumas vezes sem que eles próprios se apercebam desta macabra tarefa que lhes distribuíram.

Isto não é invenção nem teoria da conspiração, está a acontecer agora, e é bem real.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Parlamento Europeu - Uma Inútil Ilusão


(Parlamento Europeu - Imagem da Internet)

Ainda estamos a mais de um mês das eleições para o Parlamento Europeu (PE), e já a habitual campanha de desinformação, coreografada com mimosos piropos entre os candidatos, nos atazana o espirito e confunde as ideias. Os candidatos a um lugar ao sol de Estrasburgo bem que podiam, pelo menos uma vez na sua carreira politica, pensar em esclarecer os eleitores sobre o que é e para que serve (ou para que deveria servir) o Parlamento Europeu, em vez de apenas atirarem pedradas no lamaçal da estiolada e decadente politica doméstica, rebaixando-a ao nível do insulto pessoal. Mas estes nossos políticos, de baixo nível, não aprendem com os sucessivos erros e continuam a repeti-los.
 
Se bem que os Portugueses em geral nunca tenham ligado pevide a estas eleições, a verdade também é que elas de pouco ou nada servem aos países pequenos como Portugal, país que, a partir de maio, passa a ter apenas 21 deputados, menos 4 do que os 25 que já teve, embora paradoxalmente (ou talvez não) os candidatos ao dourado lugar são mais do que em eleições antecedentes.
 
Mas mais quatro ou menos quatro deputados, tanto faz. São trocos num porta-moedas que nada vale para Portugal. E nada vale porque, para além de proporcionar uma vida regalada a uma vintena de políticos profissionais cá do burgo, o PE para Portugal é uma inutilidade e uma irrelevante ilusão. É uma inutilidade porque as decisões que verdadeiramente nos interessam, tomam-se, sem votação, nos diretórios políticos da EU, e raramente chegam ao Parlamento e as que chegam, quando chegam, quem decide são os 6 grandes, por força do seu peso representativo (Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha e Polónia). É uma irrelevante ilusão porque dos 766 deputados do PE, Portugal com os seus 21 tem um peso irrelevante de menos de 3%.
 
Já alguém terá feito as contas a  quanto custa este luxo a cada um de nós, cidadãos que, proporcionalmente aos benefícios que o Estado nos retorna, pagamos os impostos mais altos da Europa? Eu também não fiz, mas vou fazer e de certeza certezinha que vou concluir que é uma fatura pesada para os benefícios que até agora, enquanto cidadãos, obtivemos daquele Órgão da UE.

Todos somos europeus, mas a Europa não é de todos nem para todos.
 
 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Taxas, Sobretaxas, Retaxas e mais Taxas.


(Assalto ao cidadão - Imagem da Internet)
 
O assalto ao cidadão continua. Agora com o anunciado aumento da Taxa de Audiovisual (Taxa para ver Televisão e ouvir Rádio) que nos é cobrada na fatura da eletricidade.
 
Em 1991 o Eng.º António Guterres, quando era Primeiro Ministro, aboliu a famigerada “Taxa de Televisão” da RTP, sustentando que a RTP prestava um serviço público e como tal deveria ser pago pelos impostos dos cidadãos, sem necessidade de existir uma taxa específica. Esta Taxa era devida por quem tivesse televisão e era paga por aparelho, ou seja quem tivesse um televisor pagava uma Taxa, quem tivesse 2 pagava duas Taxas e assim por diante.
 
Em Agosto de 2003, a Lei n.º 30/2003, da iniciativa do Governo do Dr. Durão Barroso, volta a introduzir a famigerada “Taxa da Televisão”, que passa a ser cobrada na fatura da eletricidade a todos os cidadãos, quer tivessem ou não televisão e independente da quantidade de televisores que existissem em cada agregado familiar.
 
Este ato, com exceção da injustiça para com as pessoas que passaram a pagar sem terem TV, até se poderia compreender e aceitar tendo em conta que à data era fornecido um serviço em troca da taxa reintroduzida (é essa a filosofia de uma taxa, cobrar por um serviço prestado).
O que já não se compreende e aceita é que na atualidade o Presidente da RTP, o Snr. Dr. Alberto da Ponte, venha a terreiro defender um aumento da Taxa do Audiovisual, e muito menos se pode aceitar no contexto em que o fez e pelos motivos que o fez. É que o Snr Alberto da Ponte referindo-se à intenção de fazer um despedimento coletivo na RTP (porque tem que reduzir custos) aproveita para declarar que a taxa tem que ser aumentada.
 
Ora isto é nem mais nem menos do que mais uma penalização para o cidadão e uma dupla tributação. Primeiro porque despede trabalhadores para reduzir custos e aproveita a redução de custos para aumentar duplamente os proveitos (pela via dos despedimentos e pela via da taxa). Segundo porque mais de 60% dos lares que possuem televisão têm serviço de Cabo contratado, logo não usam o serviço de sinal aberto da RTP, mas sim o do fornecedor do serviço de cabo, e este já paga à RTP para transmitir o seu sinal.
 
Ou seja, se o Governo der cobertura às intenções do Presidente da RTP, acabamos por ser duplamente taxados pelo serviço público da RTP, uma taxa direta na fatura, aumentada, da energia elétrica, e uma taxa indireta no Serviço de Cabo.
 
E é assim, com mais Impostos, com novos Impostos, com Taxas, Retaxas e Sobretaxas, que estes salteadores que se instalaram no poder vão roubando os cidadãos, para distribuírem o proveito do saque pelos seus correligionários e clientelas politicas.
 
Já uma vez fiz esta pergunta neste espaço e volto a repeti-la: - Alguém sabe informar para onde foram os 75.000.000.000,00 de Euros que a Troika enviou para Portugal em 3 anos? É que são 7.500,00€ por cada habitante (seja recem nascido, jovem ou velho, pobre, remediado ou rico). Como não tive notícia que o Governo os tenha distribuído pelos cidadãos, antes lhe retirou 20.000.000.000,00€ em austeridade (cortes salariais, cortes nas reformas, mais e maiores impostos), alguém se abotoou com tanta massa e juro que não fui eu.
 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Reflexões (5)


(Desenho com várias técnicas by  "Alexandra Piteira")
- clique na imagem para ampliar -
 
Esta semana ainda não me foi possível "postar" no Blogue.
Assim, para aqueles que o visitam com regularidade, deixo uma frase célebre para reflexão, e um desenho a lápis (carvão, côr e cera), da Alexandra Piteira.
Um abraço.
 

"De que é que se pode orgulhar nos últimos 12 meses? Se a resposta é “nada”, reformule a sua vida. As únicas coisas que valem são as que são motivo de orgulho."
Tom Peters
Consultor e Guru de Gestão
 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Ainda o País e as Pessoas

 
(Luis Montenegro, Deputado da Nação pelo PSD)
 
“Eu sei que a vida quotidiana das pessoas não está melhor, mas não tenho dúvidas que a vida do País está muito melhor”.
 
Esta frase (sic), proferida, há dias, por Luis Montenegro, líder do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República Portuguesa, já fez correr muita tinta e já muito foi dito e escrito sobre ela. Contudo há uma questão muito básica, que, ou me escapou nas dezenas de comentários que li e ouvi, ou então ainda não foi mesmo abordada, que é a seguinte:
 
- Em que Lei, ou conceito universalmente aceite, é que o Sr. Deputado Luis Montenegro,  se fundamenta para ousar dissociar as pessoas do País, e vice versa?
 
Será num qualquer dogma do neoliberalismo?, ou será mesmo que ele concebe um Portugal que não seja constituído por pessoas ou um Portugal que não seja das pessoas e para as pessoas (cidadãos) que o constituem? Se é isso que ele pensa e, ao que parece, defende, então deveria ser-lhe vedado o acesso a qualquer cargo público, ser expulso da AR, e, quiçá, retirada a cidadania Portuguesa. Se não é isso que ele pensa, então não pensa o que diz, antes de o dizer, e deveria. 
 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Reflexões (4)


(Ponte em Xisto sobre a Ribeira de Sobral Magro)
 - by Corvo Negro (2006) -
- clique na imagem para ampliar -

Esta semana ainda não me foi possível "postar" no Blogue.
Assim, para aqueles que o visitam com regularidade, deixo uma frase célebre para reflexão, e a foto de uma ponte sobre a Ribeira do Sobral Magro (Pomares-Arganil), construída em xisto, infelizmente já levada por uma enxurrada. Fica a sua recordação.
Um abraço.
 

"Use qualquer Talento que possuir. Os bosques estariam em silêncio se só cantassem os pássaros que cantam melhor."
 
Henry Van Dyke
Escritor