Boas Vindas

Se é, está, ou foi lixado, seja bem vindo a um blogue P´ralixados. Se não é, não está ou não foi lixado, seja bem vindo na mesma porque, pelo andar da carruagem, mais cedo do que tarde acabará também por se sentir lixado. Um abraço.

sábado, 29 de outubro de 2016

CGD - Um País Inteiro a Brincar Com o Fogo


(Imagem da Internet)

Tenho acompanhado desde longa data o drama que atingiu a Caixa Geral de Depósitos (CGD), desde a sucessiva e desastrosa gestão por incompetentes comissários políticos dos Partidos, à vez no poder, até à sua descapitalização e entrada em falência técnica.
Não fora a injeção de capital pelo Estado (leia-se dos Contribuintes que ainda pagam impostos) e a CGD teria seguido o caminho de outros importantes Bancos da praça, que foram “resolvidos”. O caminho  final teria sido a resolução (leia-se falência) ou a privatização, e adivinhe-se quem, em qualquer dos casos, sairia a perder e quem ganharia.

É pois com estupefação que assisto aos acontecimentos recentes, com a CGD na ordem do dia da direita e da esquerda e o Governo a assistir. Espanta-me sobretudo que o Governo depois de ter conseguido a maior proeza da sua ainda curta governação, que foi a condução e consumação sem mácula do processo de recapitalização da CGD (que o anterior Governo varreu para debaixo do tapete, aliás como fez com a Banca em geral), se esteja agora, na parte mais fácil, a deixar encaminhar para um labirinto, sem atinar com uma saída que dê finalmente paz e uma gestão profissional e capaz à Instituição.

A trapalhada começou com a questão da quantidade de Membros do Conselho de Administração, passou pela adequação do perfile (que, no caso, não é o mesmo que competência) de alguns, e está agora na questão da apresentação das Declarações dos Rendimentos e dos salários dos Gestores empossados. Detenho-me neste pormenor dos salários. Para quem não sabe, apesar dos valores astronómicos que estão na discussão, trata-se de uma questão secundária, que apenas está a servir de arma de arremesso politico (de novo). Se qualquer Instituição, seja publica ou privada quer uma equipa de gestão profissional e competente para atingir objetivos, tem que lhe pagar a preços de mercado e não a preços irrealistas que cada um de nós, consoante os seus conceitos de o que é “muito dinheiro”, acha que se deve pagar. Recordo aqui a celeuma que se levantou quando o Dr. Paulo Macedo (o que foi Ministro da Saúde no anterior Governo) foi nomeado pela Ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite, para Diretor Geral dos Impostos a troco de um salário, salvo erro de 23 mil Euros mensais. É hoje unanimemente reconhecido por todos que o que ele conseguiu fazer daquela Direção Geral e o que conseguiu de mais valia para o Estado,  valeria bastantes salários de 23 mil Euros. Na CGD é o mesmo, o que são 40 mil Euros se o objetivo que lhe for fixado for o de tirar a CGD do prejuízo anual de muitos milhões? Os que contestam, pelas mais justas causas e com sustentados argumentos, talvez prefiram, ano após ano, enterrar lá milhões dos impostos de todos.

Para aqueles que julgam, pensam ou acham que esta questão da CGD é de somenos importâncias, desiludiam-se porque quem no fim, no fim, acaba por pagar tudo isto somos nós, aqueles que ainda pagam (cada vez mais) impostos. Seria pois bom que os Domingos, os Costas, as Catarinas, os Jerónimos, os Coelhos e as Cristas cá do burgo tivessem mais respeito pelo país que juraram servir e por quem lhes paga os salários (e não só) e se deixassem de demagogias bacocas. A CGD não é a entidade recomendada para esgrimirem as suas diferenças politicas; Resolver a situação da CGD é uma questão patriótica e a solução não passa de certeza pela chicana politica na praça pública.

sábado, 22 de outubro de 2016

A Visão e a Razão de Sócrates


(Imagem da Internet)

O Aeroporto de Lisboa, agora justamente rebatizado para Aeroporto Humberto Delgado, está esgotado. Não há espaço aéreo suficiente (teto para voar como se diz na gíria) para as necessidades, e os atrasos nas chegadas e nas partidas são o pão nosso de cada dia e cada dia piora.
Quem o afirma é a NAV Portugal, a empresa que assegura o controlo de todo o tráfego aéreo em cerca de 6 milhões de Km2 de espaço aéreo, e zela pela segurança das aeronaves através das RIV (*) Lisboa e RIV Santa Maria.

Acontece que José Sócrates quase foi crucificado por ter lançado um projeto para um novo aeroporto que servisse Lisboa e desdobrasse o da Portela. Todos nos recordamos o que lhe chamaram e o que lhe fizeram por causa dessa iniciativa, iniciativa que o Governo que lhe seguiu suspendeu, ato que custou uns largos milhões aos contribuintes (mas disso não se fala, fala-se só do “despesismo socrático”).

Agora aí está o resultado das vistas curtas. Lisboa (e Portugal) estão num “boom” de turismo e as infraestruturas aeroportuárias a rebentar pelas costuras e sem alternativa, devido a uns quantos atrasados mentais que se alcandoraram a governantes e deu no que deu. Vamos pagar a sua irresponsabilidade durante décadas.

Como sempre a História a fazer-se por si mesma. José Sócrates além de visão tinha razão.


(*) RIV – Região de Informação de Voo.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Um Novo Prazo Para Marcar Outro Novo Prazo

(Imagem da net)

A senhora Procuradora Geral da Republica, Drª Joana Marques Vidal, emitiu hoje um comunicado dando nota à Imprensa que tinha concedido mais 6 meses aos "investigadores" Calex e Rotex, para acusarem o Engº José Sócrates no conhecido Processo Marquês.

Na prática esta manobra significa duas coisas: - Dar um novo prazo para marcar outro novo prazo, e que os investigadores possuem uma mão cheia de nada ao fim de 6 anos a derreterem rios de dinheiro dos nossos impostos.

Assim vai a (in)Justiça em Portugal. Uma vergonha para todas as Corporações da Classe, uma ofensa para quem (ainda) paga Impostos por cá, e um vexame para quem acredita na Democracia e a pratica.

terça-feira, 5 de julho de 2016

O Tanque de Peixes


(Imagem da Internet)

É a vivência prática do dia a dia que, na maior parte das situações, dita as atitudes das pessoas, dos países e dos povos.

Dessas constatações da vida real, resultou uma experiência prática que qualquer piscicultor que se prese aplica universalmente: “ Nunca colocar no mesmo tanque peixes grandes e peixes pequenos porque os grandes comerão os pequenos”.

É este o espetáculo canibalesco a que estamos a assistir na Europa, onde existe uma “União” de países em que os grandes desataram a comer os pequenos. Pelo meio até houve um dos grandes que “deu à sola” porque percebeu a tempo que há por cá alguns maiores do que ele.

Não sei se também não estará na hora de Portugal pular fora do tanque, nem que seja para um alguidar, pelo menos não é comido, nem pelos grandes, nem por parvo.



sexta-feira, 24 de junho de 2016

A Lição Não Era Esta


(Imagem da Internet)

Os burocratas e os ortodoxos de Bruxelas que, sob a batuta dos interesses da alta finança, conduziram a União Europeia ao desastre estavam a pedir e a merecer uma lição, só que a lição não era esta, a da saída do Reino Unido da União.

Mas como quem brinca com o fogo geralmente se queima, nesta brincadeira queimaram-se dois e, fazendo juz ao nome do blogue, lixaram-se mais de 500 milhões de cidadãos.

Queimou-se o já demissionário PM Britânico, David Cameron, autor e mentor do raio do referendo, que, para ganhar as eleições e sem medir consequências teve esta bestial (de besta) ideia. Queimou-se o Diretório Europeu apologista do castigo dos povos e da austeridade custe o que custar, que agora vão ter que encontrar outro modo de vida que não à conta da desgraça alheia.

Lixaram-se 500 milhões de cidadãos porque a União Europeia já era. Os países periféricos vão ser corridos com o argumento do “mau comportamento” e a EU ficará restrita a um pequeno grupo de 4 ou 5 países do Centro e do Norte, estilo Comunidade do Carvão e do Aço do século passado.

Para os “enjeitados” o retrocesso, económico, social e civilizacional, será de muitas décadas a somar ao que já sofreram, e para os “vampiros” que ficarem, depois de já não terem sangue alheio para se alimentarem, vão ter que fazer pela vida intramuros e deixar também de “viver acima das possibilidades”.

Estamos hoje perante um desastre, de dimensão ainda imprevisível, provocado por um ambicioso inconsciente, do lado do Reino Unido (que vai deixar de ser unido) e por um bando de predadores do lado da EU, bando que conseguiu sobrepor a hegemonia da alta finança à sensatez da economia e à orientação da politica.

É claro que o Mundo hoje continua a ser Mundo, mas já não é igual.


segunda-feira, 23 de maio de 2016

O Exame de Marcelo


(Imagem da Internet)

Uma injustiça é sempre uma injustiça, quem quer que seja que a cometa ou a patrocine. E, fazendo jus ao nome deste Blogue, é sempre uma coisa lixada, que mais lixada se torna quando somos nós a pagar, com os nossos impostos, para outros que, devendo e podendo pagar, reclamam antes por uma "liberdade de escolha" só para alguns, eles. Refiro-me aos chamados contratos de associação celebrados entre o Estado e os Colégios Privados nas localidades onde há Escolas Públicas com salas vazias.

Estou revoltado com tudo o que a imprensa escrita e falada tem escrito e dito sobre o tema, imprensa clara e objetivamente colocada ao serviço de entidades e movimentos que a única coisa que lhes interessa é o subsídio. Todo o restante arrazoado é conversa de beatas para enganar o zé pagante e convencê-lo que defendem uma boa causa.

Essas tais entidades, que uns dias nos surgem com a roupagem de associações de pais, outros com a de movimento de cidadãos, outros de agrupamentos de colégios, outros de manifestações de alunos, são curiosamente sempre as mesmas pessoas, convenientemente vestidas de amarelo, que por mera coincidência, é a cor da Igreja Católica que alinha na coleta.

Anuncia-se para os próximos dias uma manifestação em Lisboa e um pedido de audiência ao Sr. Presidente da República, Presidente no qual não votei, mas ao qual reconheço, até agora e a todos os níveis, um excelente exercício do cargo. Há por aí que diga e até escreva que este não é o Marcelo verdadeiro, que Marcelo está só a aguardar uma oportunidade para poder revelar as suas opções politicas de Direita. Talvez, embora não esteja para aí muito inclinado. Mas, aguardemos então pela audiência do Snr. Presidente da República às tropas do Sheriff de Nottingham para avaliarmos o resultado do Exame de Marcelo. Será que deriva à direita e chumba, ou mantém o rumo e passa com distinção?


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Bancos ou Casinos?


(imagem da Internet)

Já por aqui escrevi que trabalhei na banca umas boas dezenas de anos. Quando nos idos anos 70 nela me iniciei os bancos eram instituições respeitáveis aos olhos da população e os banqueiros e gestores pessoas confiáveis.
Em 11 de Março de 1975, quase um ano depois do 25 de Abril, os bancos com capitais nacionais foram nacionalizados, os seus “velhos gestores” e proprietários foram afastados. As forças politicas do novo regime fizeram valer as suas influências e começaram a chegar à banca uma nova estirpe de banqueiros e gestores de aviário (isto não tem nada de politico, refiro um facto que vivenciei) alguns deles sabiam o que era um banco por serem clientes de um.
Ainda assim a banca em geral soube-se adaptar, renovou quadros, contratou novos gestores profissionais e continuou confiável e a desempenhar bem o seu papel de motor da economia - mau grado as taxas de inflação da ordem dos 30% ao ano - e a gerar resultados positivos com significado (em jeito de piadola até comentávamos, sempre que eram publicados os resultados de um banco, “olha o que seria se fosse bem gerido”).

No advento do ressurgimento de novos bancos de iniciativa privada, em meados da década de 80, começaram a surgir no centro e norte da Europa, vindos dos EUA e do Japão, uns “bichos estranhos” denominados de Novos Produtos Bancários. A moda chegou cá num ápice, pelo que havia que perceber, rapidamente e em força, de que se tratava e fazer formação a martelo. Recordo-me de um velho amigo da área comercial, numa formação que fomos fazer ao Instituto Bancário de Paris, me dizer um dia “estamos tramados pá, até aqui vendíamos e comprávamos dinheiro, agora vamos passara a negociar fumo”.
Para quem não está familiarizado com o assunto, devo dizer que nesses primórdios os tais “novos produtos” pouco tinham de especial, limitavam-se a instrumentos de cobertura de risco (de câmbio, de taxa de juro, etc.), por exemplo, um cliente que exportava (vendia) em Yens e queria garantir que quando recebesse, o contravalor dos Yens era o mesmo que quando fez o contrato com o seu cliente, fazia com o Banco um contrato equivalente noutra divisa, p. ex. em Dolares, transferindo para o Banco o risco cambial e pagando a este  um fee. Este “produto” , chamado instrumento de cobertura de risco cambial, era, e é, é bastante útil para as empresas e está hoje massificado com o nome de “swap cambial”.

O verdadeiro problema com os “novos produtos” surge nas décadas seguintes. Como nestas coisas da finança há sempre uns artistas que não dormem durante a noite a pensar como hão de enriquecer no dia seguinte, mentes altamente criativas do lado de lá do Atlântico e tirando partido dos meios informáticos que se começaram a generalizar, dedicaram-se a transformar a banca num casino. Sustentados em produtos confiáveis (Contratos de Imobiliário, Swaps, CDS, Contratos Futuros de ações e de bens de consumo como o petróleo, trigo...etc.) desataram a criar nos seus bancos produtos especulativos – produtos onde uma das partes, normalmente o Banco, tem condições para forçar a subida ou descida do valor de um instrumento financeiro em seu favor - e começou a jogar-se à roleta na Banca, lá e cá. Vende-se o que não se tem, compra-se o que não existe e contratualiza-se por 5 milhões aquilo que realmente vale um milhão e quando chega o incumprimento haverá sempre um banco que arde com o “fumo” que comprou, ou com 4 milhões. Foi assim nos EUA e na Irlanda e um pouco por essa Europa fora. Por cá foram mais os contratos com os “patos bravos” que levaram a massa dos bancos e deram como garantia imóveis que hoje quase nada valem, estando os diferenciais contabilizados em “imparidades” (valores tendencialmente irrecuperáveis).

No meio deste jogo de roleta, em 2008 estoira o 4º maior banco Americano de Investimento, o Lehman Brothers Holdings Inc.  que arrasta na queda centenas de outras instituições financeiras nos Estados Unidos e no resto do mundo, desencadeando-se a maior crise financeira mundial de que há memória; Sim a crise não é económica como nos querem fazer crer, a crise é antes de tudo o mais uma crise financeira (todo um sistema financeiro incapaz de solver os seus compromissos porque os seus ativos se desvalorizaram muito e rapidamente). A juntar a isto, e como se já não fosse pouco, surgem as instituições financeiras especuladoras que manipulam os mercados e apostam na desvalorização de tudo o que ainda tem algum valor. Há atualmente notícia de que apenas 10 (dez) bancos são proprietários de 60% da riqueza mundial desvalorizada em 95% do seu valor de 2008.

Aqui chegados, sobretudo em Portugal, estamos onde estamos, manietados de mãos e pés pela Europa, a aguardar um milagre e sem qualquer estratégia para sair deste grande casino em que a banca se transformou, e não é certamente por acaso que ainda anteontem os banqueiros portugueses rejeitaram a uma só voz a criação de um “instrumento” (Fundo p. ex., como já fizeram os Italianos e a Espanha e França preparam) onde seriam colocados os ativos tóxicos (as tais imparidades) de todos os bancos e estes seguiriam a sua atividade sem “lixo debaixo do tapete” mas com rédea curta. Eles lá sabem porque rejeitaram talvez queiram continuara jogar à roleta, mas receio que vão ficar sós no terreiro porque os Americanos já trataram da vida e o resto da Europa está a fazer o mesmo. Quando estoirarem cá estamos nós, os contribuintes, para pagar com língua de palmo e, mais uma vez, sem bufar.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

A Ambição Matou o Gato


(Imagem da Internet)

Quem ande atento e preocupado com a explosiva questão do desemprego mundial, teve hoje mais uma boa razão para aumentar a preocupação.

A INTEL, o gigante mundial fabricante de semicondutores - os mais famosos são os processadores e micro processadores (CPU) para computador - anunciou que vai despedir 12.000 trabalhadores, mais de 10% da sua força total de trabalho a nível mundial.

E não faz o anúncio porque esteja com problemas de produção, de produtividade ou de rentabilidade. Não, faz o anúncio depois de estimar 2.000.000.000 de Dólares de lucro em 2016. Mas…. como é “só” metade do lucro de 2015 é preciso reduzir no pessoal.

Não deixa de ser espantosa a forma como o capitalismo selvagem se está a auto destruir através da incomensurável avidez de lucro, apenas pelo lucro. Estas multinacionais, com fachada mas sem consciência social, fazem tábua rasa dos impactos colaterais de decisões como esta, que provocam cataclismos sociais que descredibilizam os Governos e  acirram nas populações o ódio e revolta.

A atitudes como esta, a que assistimos todos os dias pelo mundo fora, chama-se ambição desmedida e selvagem. Acontece que a ambição matou o gato e esta gente ainda não percebeu o que anda a fazer.



quinta-feira, 7 de abril de 2016

A Europa Liderada por Burocratas


(Imagem da Internet)

Já tínhamos desconfiado aquando da resolução do BES, e da subsequente audição parlamentar. 
Confirmámos agora com a “resolução” do BANIF e com o que já conseguimos saber destes poucos dias de nova audição parlamentar (ou para lamentar).

Quem manda na União Europeia não são os membros que cada país elegeu, nomeou ou indigitou para os seus Órgãos de Gestão. Não, quem manda são uns quantos burocratas cinzentos, investidos de poderes duvidosos e com ambições obscuras que enxameiam Bruxelas e arredores e que vivem principescamente aboletados àquela manjedoura dourada paga pelos impostos de uns poucos que ainda os vão conseguindo pagar e não têm forma de como a eles fugir legalmente (mas isto é outra conversa).

Da audição Parlamentar ao caso soubemos até agora que a decisão de “vender” o BANIF ao desbarato e de urgência, com custos de mais de 3 mil milhões para o Estado Português, que o mesmo é dizer para os Contribuintes, não foi nem do Governo de Portugal, nem de nenhum Órgão Politico da União. Foi de um qualquer burocrata, instalado na Direção Geral da Concorrência (DGCom) http://ec.europa.eu/dgs/competition/index_pt.htm


Enquanto os políticos hesitarem em tomar as rédeas da governação da União Europeia e não apearem do poder os cavalos de Troia ali instalados, a Europa vai definhando, enfraquecendo e sendo sugada pelos “Mossack & Fonseca” do nosso Planeta.

quarta-feira, 9 de março de 2016

A Direita Está em Pânico !!!


(Imagem da Internet)

A Direita hoje ficou em pânico. A Esquerda apropriou-se do "seu" presidente.

Por entre dentes e sorrisos amarelos, deu para perceber que os partidos da Direita Portuguesa não gostaram mesmo nadinha do dia de hoje.

Aguardemos o de amanhã para ver se passam do pânico ao desespero.

Pior teria sido Impossível


(Imagem da Internet)

Acabou, finalmente.

Não deixa saudades e tenho mesmo algumas dúvidas que Thomaz tenha sido pior, como aqui escrevi em Junho de 2013. 

Que gente deste calibre e estrutura mental e moral nunca mais volte assumir os destinos da Nação.


sexta-feira, 4 de março de 2016

"Do Not Come To Europe" (!!!???)


(Donald Tusk - Imagem da Internet)

“Não venham para a Europa”.

Foi este o patético apelo que Donald Tusk – presidente do Conselho Europeu, o mais alto órgão politico da União Europeia – fez ontem aos quatro ventos, dirigindo-se à horda de desgraçados que fogem da guerra, da fome, da miséria e da total destruição dos países e lugares onde habitavam.

Esta atitude demonstra o total desnorte em que se encontra a Europa, dirigida por estes políticos de aviário. Em vez de promoverem a resolução dos problemas na origem, combatendo o negócio das armas e falando curto e grosso a Russos e Americanos, não. Em vez disso continuam a vender armas, continuam a apoiar exércitos invasores e esbanjar dinheiro em países governados por ditadores como a Turquia e a Hungria.

O espetáculo que vemos todos os dias nas televisões indicia que estamos em presença de um novo holocausto. 
Enquanto o Mundo assobia para o ar, a Europa, transformou-se num experimental laboratório da crise e vai erguendo muros e barreiras em vez de se organizar e criar centros de acolhimento para recensear e abrigar (com o mínimo de condições humanas) os refugiados, distribuindo-os, pelos países, já identificados e referencias, e recambiando para a origem aqueles que não se querem identificar e recensear.

Não faltará muito para que nos digam "We have to get away from Europe".


sábado, 13 de fevereiro de 2016

Sistema bancário: - Nunca há culpados?


(Imagem da capa da Revista FEBASE nº 60 de 2016/02)

Pergunta muito pertinente, esta da autoria do Aníbal Ribeiro, feita no Editorial da Revista FEBASE (Federação de Sindicatos do Setor Financeiro) deste mês. 
Esta pergunta exigir uma resposta. Estes 20 mil milhões de Euros saem dos impostos usurários que pagamos. Transcrevo o artigo:

**************

“Nos últimos sete anos, entre 2008 e 2015, o Estado Português – e através deste, os contribuintes – já gastou em apoios aos bancos (BPN, BES, BPP, Banif ) qualquer coisa como 20 mil milhões de euros. Ou seja, mais de 11% do PIB Português! Até quando continuará esta vergonha? Ninguém é responsabilizado, ninguém é preso. A culpa dos grandes demora sempre uma eternidade a ser apurada e morre quase SEMPRE solteira! Conceituados banqueiros internacionais já mostraram por diversas vezes que veem com enorme preocupação a triste situação a que chegámos. Apontam caminhos com preocupações sociais – entenda-se trabalhadores – aos nossos políticos, gastam muito tempo… sem levar a conclusão nenhuma. Recentemente, a Direção-Geral da Concorrência (DGCom) da Comissão Europeia assumia o adiamento da venda do Banif ao anterior Governo, para não perturbar a saída limpa do programa de assistência. Na realidade, entenda-se como uma ocultação da real situação em que se encontrava a instituição financeira, por clara iniciativa governamental. Não terá sido este tipo de cumplicidade que arrastou também o BES por um período de ilusões que vitimou tantas poupanças de portugueses, cá e fora do País? Também o Banco de Portugal, entidade reguladora não se sabe bem de quê, teve nos dois últimos governadores elementos que nada fizeram no sentido de regular e fiscalizar a banca em Portugal. Pode-se perguntar: o que fez o governador do Banco de Portugal? Já se viu que o modelo não serve e não é fiável! Qual será o próximo banco a ser intervencionado? Por muito esforço que este País faça – principalmente os trabalhadores bancários e o povo – assim não vamos lá! É preciso substituir estes “desgovernadores”, implementar mecanismos necessários para que esta VERGONHA, pelo menos com esta frequência e impunidade, termine”. Aníbal Ribeiro.



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A Imprensa Que Temos


(Imagem da Internet)

Felizmente, desta vez, não é em Portugal que está mais um banco “aflito”.

O Deutsche Bank, o maior banco alemão e uma das maiores instituições financeiras do mundo, fundada em 1870, indicia estar com problemas, tendo o banco já admitido recomprar parte das Obrigações por si emitidas (dívida do banco aos seus clientes) para tentar travar a pressão dos "mercados", essas eternas eminências pardas que tudo destroem nesta voragem capitalista prestes a implodir.

Mais um banco Europeu prestes a  estourar, mas a quase generalidade dos média Portuguesa parece ter sido instruída pelo sr. Wolfgang Schäuble para ficarem em silêncio para não assustarem os mercados.
Deveriam ter feito o mesmo cá no burgo quando tal se impunha, mas quando toca a provocar pânico por cá e a ajudar a destruir as instituições nacionais é ver quem o pior diz e faz. É a imprensa que temos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Um Pesadelo Chamado União Europeia


- As estrelas estão a perder o brilho -

Já aqui escrevi várias vezes que fui um entusiasta apoiante da adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), um acérrimo defensor da União Europeia (UE) e considerei uma honra a entrada de Portugal no Clube do Euro.

O decorrer dos anos fez-me atentar no quanto iludido eu estava. Com a nomeação (não por eleição) por compadrio ideológico e interesses financeiros, para os mais altos cargos europeus de gente sem escrúpulos, gente sem princípios democráticos e de políticos subservientes e incompetentes, a UE foi-se afastando do seus princípios fundadores e desviou-se 180º do rumo que tinha traçado.

Chegamos à atualidade com uma União, pobre, descaraterizada, esventrada, minada por lobistas e intriguistas, na qual reina um poder quase absoluto de dois ou três estados que se apropriaram das instancias de decisão e através delas subjugaram os restantes:

- Multiplicaram-se os Órgãos e os cargos preenchidos por burocratas nomeados por diretórios políticos dos países mais poderosos;
- Alguns países membros, verdadeira razão para a existência de uma União, são desrespeitados e descredibilizados por dirigentes autoritários sem qualquer mandato democrático;
- Todos os países membros estão sujeitos a uma cartilha de deveres, que os mais influentes só cumprem quando lhes convém, e que são os mesmos que reservam para si todos os direitos;.
- Os Governos de países soberanos, que ascenderam ao poder em resultado de eleições democrática e livres, são descredibilizados pelos mais altos dirigentes Europeus e destruídos na Comunicação Social a soldo dos interesses de influentes minorias poderosas bem instaladas na orgânica da União;
- A sua unidade monetária (€) que deveria ser a salvaguarda da manutenção de equidades e valer o mesmo para todos, vale mais para uns do que para outros (com 10€ deveria poder adquirir-se o mesmo em Portugal ou na Alemanha);
- A União Económica é uma mentira (o salário de um médico deveria ser igual em Portugal ou em França. Era este o espírito da fundação da União);
- A União Politica é um engodo no qual os Órgãos de cúpula (não eleitos, repito) mandaram a democracia às urtigas e governam a Europa através da chantagem, do medo e das “informações” convenientes que passam para os média.

Definição: - A União Europeia é uma união económica e política de 28 Estados-membros independentes.
Realidade: - A União Europeia é uma união económica e política de alguns Estados-membros independentes que subjugaram outros estados-membros que perderam a independência.

A União Europeia foi um sonho que se transformou num pesadelo.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Será que têm saudades da austeridade?


(Imagem da Internet)

Hoje foi um corre corre em quase toda imprensa falada e escrita cá do burgo, cada um esforçando-se por dizer um dislate maior que o do concorrente para “informarem” (??) a pategagem que Bruxelas já tinha chumbado o Orçamento de Estado para 2016 (ainda nem Orçamento há). Para uns tantos não havia chumbo, o que havia era um ultimato ao Governo, para outros o Costa já se ia demitir amanhã porque tinha perdido o apoio do PCP e do BE. Enfim… figuras tristes e ridículas de tresloucados direitolas sem vergonha e em desespero.

Na blogosfera da direita o “filme” era outro. Havia de tudo um pouco mas primava a tese de que ou o Governo elaborava outro Orçamento (qual outro?) ou devia era demitir-se por incompetência.

Amanhã até os Sindicatos da Função Pública, que andaram perdidos no mato durante 4 anos (não se deu por cá conta deles) vão fazer  uma greve a favor (ironicamente a favor, sim porque não deve ser contra) de uma coisa que já está aprovada e decidida, a semana de 35 horas.

O que eu concluo é que esta malta está toda cheia de saudades das medidas de austeridade do Governo dos PàFs e então isto de repor feriados, salários, reformas, aumento do ordenado mínimo e outros retornos à legalidade, são coisas de somenos importância para quem viu os rendimentos do trabalho desvalorizados em mais de 30% em 4 anos.

Ou devem estar todos muito bem na vida, ou comeram e gostaram e, neste caso, então só há é que satisfazê-los e dar-lhe mais do mesmo.



sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Politicoeconocomentadores ou Bruxos Rascas?


(Imagem da Internet)

Senhores comentadores de politica económica da treta, organizem lá as vossas ideias quanto às consequências das variações do preço do petróleo bruto (crude) na economia.

Quando o crude estava a 128 Dólares o barril o senhores diziam que o alto preço do petróleo estava a sobreaquecer a economia e que a curto prazo teríamos todos que andar de burro.

Agora, que o preço do barril está a menos de 30 Dólares, os senhores dizem que a economia está de pantanas por causa do baixo preço do petróleo.

Em que ficamos?
Não querem organizar-se, e organizar as vossas cabeças, e deixarem de nos atazanar com as vossas prestidigitações da treta? É que neste conturbado Mundo do Século XXI ainda não vi que tenham acertado uma única previsão e já lá vão 15 anos.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Fisco - Haja Coerência na AT


(Imagem da Internet)

Tal como eu, houve nestes 3 últimos anos milhares de cidadãos brindados com aumentos escandalosos do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). 
No meu caso o aumento foi de 152% (em 3 anos).

Ora, como todos sabemos:
- O IMI é calculado em função da avaliação que a Autoridade Tributária (AT) faz aos imóveis;
- A última atualização (massiva e automática) foi feita em 2012;
- Nos últimos 3 anos a desvalorização dos imóveis foi dramática.

Acontece que a AT se prepara para continuara a cobrar o IMI em 2016 (referente a 2015) pelos valores da avaliação que fez em 2012, portanto  sem atualizar os valores dos imóveis e potenciando novo aumento deste imposto. Quem pretender ver o valor do seu apartamento/moradia atualizado tem que o requerer individualmente à sua Repartição de Finanças.

Mas que raio de coerência é esta? Quando é para aumentar reavalia-se massiva e automaticamente utilizando índices, coeficientes, rácios e indicadores estandardizados. Quando é para diminuir tem que ser o zé pagante a requerer uma avaliação casuística?

O Governo do PS que não ponha ordem nestes senhores da AT, que não tardará em ser comparado com os gangsters que o precederam.