Boas Vindas

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terça-feira, 9 de maio de 2017

Um Trafulha Exemplar


(Imagem da net)

Há coisas que, apesar dos anos que já vivi, nunca irei conseguir entender, ainda que fosse possível viver outros tantos.

Hoje de manhã ouvi na TSF o “Socialista” e ex-Primeiro Ministro Francês, Manuel Valls, dizer sem rodeios: “O Partido Socialista (Francês) está morto”, para justificar a sua adesão ao movimento criado pelo recém eleito Presidente da França Emmanuel Macron.

Ora um canalha destes que, enquanto Primeiro Ministro tudo fez, politica, social e economicamente, para destruir por dentro o PSF, tem agora a distinta lata de vir a público fazer uma afirmação destas.

São “políticos” como este, de que também temos por cá alguns exemplares, que fizeram com que Marine Le Pen tivesse mais de 1/3 dos votos dos Franceses.


É deveras confrangedor, constatar que este tipo de "politicos" e o Povo que neles vota, aprenderam zero com a História.

16 comentários:

  1. Não esquecer o Hollande que lhe deu vida !

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    1. Certo. Não o referi, mas é implícito. Foi o Hollande que o nomeou PM.

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  2. O que até teria graça, se não fosse muito grave, é a DIREITA LIBERAL dos mercados desregulados praticante do CAPITALISMO SELVAGEM especulador e usurário, estar a ficar mais preocupada ....(com medo!) com a EXTREMA DIRETA do que com a extrema ESQUERDA. Têm um sentimento que as esquerdas já estão praticamente ORGANISADAS...controladas! Enquanto as SURGENTES inorgânicas EXTREMAS DIREITAS "anti-partidos"...aí controla-se o quê e como???Começa a ser esta a grande preocupação da liberal DIREITA e dos seus "mercados". A CRIATURA A superar O CRIADOR!

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    1. Boa análise. De facto, não deixa de ser caricato que a direita que aqui nos trouxe, esteja agora com medo de ser ultrapassada pela direita.

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  3. São pessoas como ele que explicam o resultado desastroso das forças políticas mais tradicionais.
    E não é só em França.
    Aquele abraço

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    1. Pois, vamos aguardar expectantes o que se irá passar na Alemanha.
      Abraço.

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  4. Corvo Negro
    10 DE MAIO DE 2017 ÀS 11:33
    Subscrevo, Joaquim Camacho.

    Para além do jeito infantil da tua argumentação, o que é pior? Ser chamado de canalha e trafulha por um cobarde ou ser apenas um cobarde como tu, ó Corvo Negro?

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    1. Em França vão existir novos movimentos. Benoît Hamon vai fazer um dentro do PS, espécie de ala esquerda, uma vez que as suas propostas foram parar ao lixo; entretanto, um grupo de dirigentes socialistas escreveu no diário Le Monde um manifesto intitulado Dès Demain (A partir de amanhã), de cunho europeísta enquanto Manuel Valls, o ex-primeiro-ministro socialista derrotado nas primárias que se ofereceu despudoradamente a Macron, pode ser expulso; Mélenchon candidata-se contra o PS e tem problemas com o PCF, e Macron organiza o seu République En Marche. Sim as eleições do mês que vem prometem muito.

      Toma lá, a prosa é do Henrique Monteiro hoje na newsletter do Expresso mas serve para te educar.

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    2. Idem, deixei-o algures mas este naco de prosa tem dois dias e é meu (e é na verdade mais jeitoso do que o teu histerismo, confessa).

      Os partidos não são eternos, mas até custa ouvir as gabarolices deste catalão facho:«- E fui eu quem o matou!» Enfim, não sei se é uma boa opção do Macron (nem se o "cartão de visita" do Manuel Valls é recomendável, o que é um pormenor gigante), e, se precisar, não sei também com quem é que o partido do novo PR vai dialogar durante e depois das eleições legislativas com rudes tiradas desta natureza. Durante, se um putativo candidato a deputado do En Marche! passar à segunda volta numa determinada circunscrição onde terá necessidade de cativar votos aos "outros" (a esquerda está ou far-se-á de "morta" justamente, com ou sem obituário). No fim, ganhem ou não os Macronistas a nível nacional, se das eleições resultar um parlamento fragmentado e sem uma maioria clara vai... hablar com quem?

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    3. Vá, toma lá que eu hoje estou bem disposto. Ontem, hoje e amanhã não sei mas como vês ainda há gente para te educar.

      _____

      1/3

      « Dès demain », un nouveau mouvement politique pro-européen et citoyen

      Comme un certain nombre de grandes démocraties dans le monde, l’Europe et
      la France sont menacées par le face-à-face entre ceux qui prônent
      la dérégulation et ceux qui misent sur la démagogie pour renverser la table. Elus et citoyens
      européens engagés, nous croyons
      qu’un autre avenir est possible et
      qu’il s’invente déjà, dans la fidé-
      lité à nos idéaux, au cœur de nos
      territoires ; nous croyons que la
      société est capable de donner
      naissance à une vision nouvelle
      et à un projet commun ; nous
      croyons qu’elle seule peut faire
      émerger le sens qui rassemble et
      permet de mieux vivre ensemble.

      Nous assumons et nous revendiquons la révolution pacifique
      parce que démocratique, au
      terme de laquelle ce sont les citoyens engagés qui relèveront à
      la fois localement et globalement
      les grands défis auxquels est confrontée l’humanité. Cette ré-
      ponse en actes à la fatalité ambiante, ils l’apportent déjà partout en Europe, aussi bien au centre des grandes villes que dans
      les quartiers populaires et au
      cœur du monde rural.

      Il s’agit donc de libérer notre
      avenir français et européen de la
      catastrophe environnementale,
      de la casse sociale, de la faillite
      démocratique, de l’abandon des
      valeurs républicaines, ces quatre
      fatalités n’en formant qu’une
      contre laquelle nous luttons en
      faisant émerger en permanence
      des réponses nouvelles. Ces ré-
      ponses sont aussi réelles et vivantes que les sociétés qui les
      découvrent. Et notre rôle consiste à leur donner du champ, des
      moyens, de l’ampleur.

      Le premier de ces défis a trait au
      changement climatique, qui menace la nature comme la culture,
      l’inné comme l’acquis, ce que
      nous avons reçu comme ce que
      nous avons construit. Relever ce
      défi, pour l’humanité, c’est donc
      d’abord et avant tout survivre.
      Mais c’est également vivre mieux,
      en se donnant un avenir à la hauteur de ses possibilités. Nous
      sommes persuadés que la véritable écologie est politique, sociale,
      économique et culturelle. Nous
      savons qu’elle se joue à l’échelle
      européenne. Nous croyons qu’elle
      constitue une chance pour l’économie parce qu’elle sait être innovante. Nous sommes certains
      qu’elle contribuera à la création
      de très nombreux emplois.

      Le deuxième défi auquel notre
      société est confrontée est celui de
      l’inclusion, de la lutte contre les
      inégalités et des mutations du travail. Parce que nous vivons et
      œuvrons au cœur de territoires
      où se côtoient les gagnants et les
      perdants de la mondialisation,
      nous nous évertuons à donner à
      chacun sa place et sa chance, pour
      faire progresser la concorde dont
      notre démocratie a besoin. Nous
      croyons que la démocratie est sociale, sous peine de ne pas être, et
      que sa crédibilité repose avant
      tout sur sa capacité à redistribuer
      et à incarner concrètement les valeurs qu’elle porte. En nous battant pour que la République ne
      soit lettre morte pour personne,
      nous n’oublions pas que les exigences les plus radicales ne peuvent trouver à se réaliser pleinement que par des voies modérées,
      respectueuses de la complexité
      des sociétés qu’elles traversent.

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    4. 2/3

      RADICALITÉ CONCRÈTE
      Cette radicalité concrète au cœur
      de l’action locale, nous la rencontrons tous les jours chez nos concitoyens – et nous misons sur elle
      pour relever avec eux le troisième grand défi de notre temps
      qui est celui de la démocratie. Les
      citoyens sont donc aujourd’hui
      notre première source d’énergie :
      une énergie renouvelable qui ne
      cesse d’investir le champ du quotidien ; une énergie propre qui
      contraint tous les pouvoirs en
      place à se réinventer ; une énergie positive qui veut bâtir et non
      détruire, unifier et non diviser,
      progresser et non regretter
      au sein d’une Europe en construction permanente.

      Le quatrième grand défi, c’est la
      défense quotidienne des valeurs
      qui nous permettent de bien vivre ensemble : les fondamentaux
      d’une République sociale et laï-
      que au sein de laquelle l’éducation, la recherche, la culture savent redonner du sens à notre vie
      commune, et nous prémunir des
      ravages de l’extrémisme, du racisme et de l’antisémitisme, du
      sexisme et de l’homophobie.

      Eliminar
  5. 3/3

    CROIRE EN L’ACTION
    Aujourd’hui, plus que jamais, le
    moment est venu de nous émanciper des vieux carcans d’hier et
    des débats strictement internes
    aux appareils politiques pour
    créer un mouvement, dont le rôle
    sera d’identifier les solutions et
    les réussites locales, et de travailler à leur mise en œuvre à toutes les échelles de territoires : locale, nationale et européenne.
    Nous savons, pour en faire tous
    les jours l’expérience, qu’une pensée globale ne trouve à se réaliser
    efficacement qu’au travers d’une
    action locale. Mais nous croyons
    également en la force d’une pensée locale pour donner naissance
    à une action globale, dès lors
    qu’un mouvement authentiquement politique se donne pour tâ-
    che de fédérer les initiatives citoyennes au service d’un projet
    de société français et européen.

    C’est à ce sursaut que nous appelons nos concitoyens en lançant
    avec eux un grand mouvement
    d’innovation pour une démocratie européenne, écologique et sociale, intitulé « dès demain ».

    Ce mouvement est ouvert à tous
    les humanistes qui croient encore
    en l’action, à tous les démocrates
    prêts à s’engager pour la justice
    sociale, à tous les républicains qui
    aiment et revendiquent leur devise. Il s’adresse à tous ceux qui
    osent croire et dire qu’un autre
    avenir est possible : un avenir qui
    passe par de vraies alternatives,
    par notre expérience locale et universelle de la démocratie. Un avenir à construire ensemble pour
    que demain nous appartienne !

    Le Monde, 11.5.2017, p. 21

    Les premiers signataires
    de cette tribune sont
    Yann-Arthus Bertrand
    (président de la Fondation
    GoodPlanet), Patrick
    Doutreligne (président
    de l’Union nationale
    interfédérale des œuvres et
    organismes privés sanitaires
    et sociaux), Anne Hidalgo
    (maire de Paris, PS), Christiane Taubira (ancienne
    garde des sceaux, DVG).
    Sont également signataires de ce texte : Christophe Alévêque (humoriste
    et chroniqueur), Martine
    Aubry (maire de Lille, PS),
    Vanik Berberian (président
    de l’Association des maires
    ruraux de France, sans étiquette), François Bonneau
    (président du conseil régional Centre-Val de Loire, PS),
    Luc Carvounas (sénateur
    du Val-de-Marne, PS),
    Karima Delli (députée
    européenne, EELV), Cynthia
    Fleury (philosophe et
    psychanalyste), Nicolas
    Hazard (entrepreneur, fondateur et président du Comptoir de l’innovation, de Calso
    et d’ INCO), André Laignel
    (premier vice-président délé-
    gué de l’Association des maires de France, PS), Dominique Méda (philosophe
    et sociologue), Stéphane
    Troussel (président
    du conseil départemental
    de Seine-Saint-Denis, PS).
    Retrouvez la liste
    complète des signataires
    sur Lemonde.fr
    et sur Desdemain.fr

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    1. aeiou;

      Podes estrebuchar de raiva (a exemplo do que fazes no Aspirina B), porque aqui o latido dos cães não empata a caravana. Já tenho neve suficiente na serra para poder dar aos teus rústicos comentários apenas a importância que eu quiser, ainda assim detive-me no conselho de ser educado pelo Henrique Monteiro. Essa teve piada, é o mesmo que eu te recomendar o João Galamba para Mestre. Pensa nisso. O que não teve piada foi não teres percebido que eu comentei sobre o Valls e não sobre o Macron, tinhas evitado tanto arrazoado em Francês. O Macron é um mal menor, enquanto que o Valls é um mal maior.

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  6. Bem, cada qual faz a figura de burro que quer.

    Deixa-me educar-te, uma vez mais. A importância desse manifesto é que o PS francês reagiu internamente (porque se poderia prever uma sangria de quadros tanto para os campos indefinidos do Macron como até para o do Mélenchon e este é que era o ponto, ó bronco!). Ora, através da institucionalização de uma corrente interna do Benoît Hamon e deste importante manifesto onde está uma parte importante dos dirigentes do PS gauchiste (Hidalgo, Taubira e Aubry, Cynthia
    Fleury das páginas do Libération, só mulheres!, as/os mais conhecidas/os por cá) percebeu-se imediatamente que o Manuel Valls passou por ganancioso porque até os gajos do Macron lhe deram um pontapé, quase de imediato, e não o quiseram como seu candidato a deputado sequer (há uma nuance de não apresentarem candidato, o que é uma bronquinha na mesma). Ou seja, embora noutro plano ele ainda conseguiu ser menos bronco do que tu...

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    1. Ó bronco, em tempo. E no período pré-eleitoral, quando o Valls apoiou logo na primeira volta o Macron abrindo a porta da saída, especulou-se bastante se seria ele o PM macronista ou se o poderia influenciar. Ora, nada disto se verificou...

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    2. Aprendeste alguma coisa desta vez, ó burro?

      [Vá, ler um livro.]

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